segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Fim do Mundo

Nada dura pra sempre. O Sol vai se extinguir, e com isso, vai destruir a Terra. Mas quando isso acontecer, a vida sobre o nosso planeta já terá se acabado há muito.
"All things must pass". Tudo, tudo, tudo vai desaparecer. Mas mesmo assim, o mito do "fim do mundo" é poderoso e magnetiza as pessoas desde os primórdios da humanidade. Porque?
Eu mesmo já pensei muito sobre O Apocalipse. Culpa de um certo chá que não se vende no super...
Mas agora, depois de longa reflexão sobre esse assunto, consegui clarear minhas idéias. E cheguei a 2 conclusões temporárias:

1. O fim do mundo equivale ao fim do meu mundo, ou seja, a morte. Quando eu morrer, que diferença faz se será sozinho ou com todo o resto do planeta. Ou seja, o Apocalipse nada mais é do que uma metáfora para a própria morte e o fato de que nesse momento derradeiro a gente vai ter que se deparar com a vida que viveu, com as coisas que a gente fez (com a grandiosidade da Babilônia que já não é mais) ou deixou de fazer. E isso assusta mesmo.

2. O sofrimento é uma constante universal, mas nos momentos que antecedem a morte, ele é ainda mais cruel. Cruel por ser tão sem sentido. Puxa vida, eu vou morrer, sei disso, em breve, mas tenho ainda que passar por tanta merda... Não é justo. Bom, shit happens... O medo de sofrer assusta, e as vezes é pior que o próprio sofrimento.

Depois de ler muito e pensar muito sobre o misticismo das coisas e também sobre coisas místicas, cheguei a um ponto plenamente materialista. A morte é uma incógnita que não pode ser desvendada. A vida é um mistério sem solução. Dessa forma, o que nos sobra é fazer o que quisermos no curto tempo que temos, sem pensar em bobagens que não levam a lugar nenhum.


P.S.: Passo mal quando leio o blog do Marco e do Brito. Um é engraçado de propósito e o outro sem querer.